Jean Kleber de Abreu Mattos1 & Mauro Vaz da Costa1
1- Universidade de brasília. e-mail kleber@unb.br
1- Universidade de brasília. e-mail kleber@unb.br
Há uma década aproximadamente tem-se mantido no comércio de Brasília uma oferta de sementes referidas como Mentha piperita var. officinalis, do tipo que convencionou-se chamar de grupo “branco”, em contraposição à popular M. piperita var. piperita “negra”. Uma análise morfológica de plantas obtidas de uma partida de sementes retiradas de dois pequenos envelopes adquiridos em loja, possibilitou a identificação de 12 grupos morfológicos entre 16 teoricamente possíveis utilizando-se as 100 plantas mais vigorosas germinadas. O ensaio foi conduzido em telado sombreado (70% de sombra). Quatro grupos foram mais abundantes, quais sejam: 1) plantas com folhas ovaladas, glabras, nervuras e talos verdes e folhas lisas (não crespas) (22,64 %). 2) plantas com folhas ovaladas, glabras, com nervuras e talos verdes e folhas crespas (20.75 %). 3) plantas com folhas ovaladas, pilosas, com nervuras e talos verdes e folhas lisas (16.98 %). 4) plantas com folhas lanceoladas, glabras, com nervuras e talos verdes e folhas crespas (11.32 %). Os demais 8 grupos apresentaram-se com percentagens variando de 1,88 a 7,54 %. Nas condições do ensaio, plantas com evidente expressão de antocianina (roxas) perfizeram apenas 20,74 % do total. Plantas verdes perfizeram 79,21%. Admite-se que a expressão de antocianina seria maior em plantio a céu aberto. Os resultados evidenciam a elevada segregação de caracteres morfológicos das plantas oriundas de sementes encontradas no comercio.
.Foto da Mentha do site
jardimdeflores.com.br/ERVAS/JPEGS/A35mentha_piperita.jpg
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REFERÊNCIA:
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MATTOS, J. K. A. ; COSTA, Mauro Vaz da . Segregação de caracteres morfológicos em Mentha piperita. In: 44o. Congresso Brasileiro de Olericultura, 2004 (Anais), Campo Grande-MS. Horticultura Brasileira. v. 22. p. 350-350. 2004.
