sexta-feira, 24 de maio de 2019

INFLUÊNCIA DO TAMANHO DO VASO NO DESENVOLVIMENTO DO MANJERICÃO DOCE (Ocimum basilicum) EM CONDIÇÃO DE ESTUFA

 
INFLUÊNCIA DO TAMANHO DO VASO NO DESENVOLVIMENTO DO MANJERICÃO DOCE (Ocimum basilicum) EM CONDIÇÃO DE ESTUFA
Autores:
Gabriela Emiliana Cândido de Campos 
Gabriel Lobo de Mendonça.
 
Brasília/ DF Março de 2013 Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília. Trabalho Final do Curso de Agronomia
 
RESUMO O gênero Ocimum, família Lamiaceae, é bem conceituado entre algumas das ervas surpreendentes por ter enormes potencialidades medicinais. Cada espécie apresenta morfotipos e quimiotipos diversos e esta variabilidade faz a riqueza do gênero com muitas possibilidades de perfis aromáticos e de padrões ornamentais. Os trabalhos feitos com o gênero Ocimum são inúmeros no Brasil e no mundo e aparentemente são concentrados na parte química, farmacológica e do uso medicinal. Trabalhos com enfoque agronômico são necessários e têm sido feitos na Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da UnB, seja na forma de trabalhos finais de graduação, dissertações de mestrado e teses de doutorado. é importante conhecer o efeito que o cultivo em vasos utilizado na experimentação agronômica tem sobre o crescimento e desenvolvimento da planta e sobretudo determinar o ponto de colheita que permita o contraste maior do efeito dos tratamentos. O objetivo do presente trabalho foi verificar a influência do tamanho do vaso no desenvolvimento de plantas de um acesso de Ocimum basilicum cultivadas em estufa. As plantas foram transplantadas para vasos de plástico com capacidade variável, correspondendo aos tratamentos do ensaio: vasos de 1,0; 3,0; 4,0 e 6,0 litros de capacidade, preenchidos com mistura fértil. O delineamento foi inteiramente casualizado com seis repetições e a parcela experimental constou de um vaso contendo uma planta. Os resultados indicaram que o tamanho do vaso influiu na produtividade das plantas de Ocimum basilicum com aumento da produção de biomassa fresca e na arquitetura da planta com aumento do número de  ramificações em plantas cultivadas nos vasos de maior volume, e na fenologia, antecipando a floração nas plantas cultivadas nos vasos de menor volume.

ABSTRACT: The genus Ocimum, Lamiaceae, is well respected among some of the amazing herbs to have enormous potential. Each species presents morphotypes and chemotypes and this variability makes the richness of the genre with many possibilities of aromatic profiles and ornamental patterns. The work made with the genus Ocimum are numerous in Brazil and in the world, and apparently are concentrated on the chemistry, Pharmacology and medicinal use. Works with agronomic approach are needed and have been made at the Faculty of Agronomy and veterinary medicine of UnB, whether in the form of final graduation work, dissertations and doctoral theses. It is important to know the effect of the cultivation in pots used on agronomic experimentation on plant growth and development and, in particular, determine the point of harvest that allows greater contrast of the treatments. The objective of the present work was to verify the influence of the size of the pot in the development of one access of Ocimum basilicum grown under glasshouse. The plants were transplanted to plastic vases with variable capacity, corresponding to test treatments: 1.0; 3.0; 4.0 and 6.0 liters capacity, filled with fertile mix. The experimental design was completely randomized with six replications and the experimental plot consisted of a vase containing one plant. The results indicated that the size of the vase influenced on productivity of the access of Ocimum basilicum, in plant architecture with more branching and increasing the biomass harvested in plants grown in the vessels of greater volume, and phenology, anticipating the flowering in plants grown in smaller vessels.
 

FICHA CATALOGRÁFICA
Gabriela Emiliana Cândido de Campos & Gabriel Lobo de Mendonça. INFLUÊNCIA DO TAMANHO DO VASO NO DESENVOLVIMENTO DO MANJERICÃO DOCE EM CONDIÇÃO DE ESTUFA. Trabalho Final de Curso de Graduação – Universidade de Brasília / Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2013, 27 p.: il. Orientador: Jean Kleber A. Mattos Dr.

 


 
 

terça-feira, 2 de abril de 2019

SETENTA E CINCO ANOS. UM DIA PARA NÃO ESQUECER

No dia 29 de março de 2019, na véspera de meu aniversário, meu filho Ivan convidou-me para uma audição de sua namorada, cantora clássica, sugerindo que eu vestisse paletó, pois tratava-se de coisa erudita. Falou que ela nos apanharia em casa.

Na hora marcada, ao invés da namorada, chegou ao portão de nossa casa uma limousine negra com toda a família dentro. Ele voltou-se para mim, e disse:
-Feliz Aniversário !

Eu fiquei em choque. Lembrei-me que algum tempo atrás, participando de uma brincadeira do tipo “o que gostaria de fazer na vida que ainda não fez?” eu dissera que sonhava chegar a um teatro numa limousine, estilo Michael Jackson, Madonna, Rolling Stones, Elvis Presley ou equivalente, e ser recebido por uma multidão fanática contida por seguranças tal como acontecia com os artistas. 

Pois bem. Familiares e amigos haviam feito uma “vaquinha” e alugado uma limousine com programação para satisfazer o declarado sonho. Lígia minha nora e Ivan haviam capitaniado tudo.

O veículo, com a família dentro, fez o “tour” turístico padrão para Brasília, indo parar no Palácio da Alvorada ao momento da retirada da bandeira do Brasil, pelo batalhão presidencial.

O motorista ligou então para um amigo dele dono de um barco e agendou para dali a pouco, uma foto dentro da embarcação, no Pontão do Lago Sul.

Eventos cumpridos, eu ainda em choque, a viatura rumou ao Shopping Center Terraço, onde um grupo de vinte e três amigos lá aguardavam ruidosamente para uma rodada de pizza.

Tudo programado e combinado previamente entre todos eles, com quinze dias de antecedência, sem que eu sequer desconfiasse.

Quem tem família e amigos assim tem que agradecer a Deus todos os dias !

No interior da limousine


No palácio da Alvorada

Honras à nossa bandeira

Foto no barco, no Pontão do Lago Paranoá 

A chegada ao Shopping Terraço

O Comitê de Recepção

 A consagração

 A rodada de Pizza

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

MULTIPLICAÇÃO RÁPIDA DE ESPÉCIES MEDICINAIS CULTIVADAS MEDIANTE ESTAQUIA UNINODAL.


Odair de Jesus Nascimento.  MULTIPLICAÇÃO RÁPIDA DE ESPÉCIES MEDICINAIS CULTIVADAS MEDIANTE ESTAQUIA UNINODAL. 2009. Orientação de Jean Kleber A. Mattos. Trabalho de Conclusão de Curso Agronomia– Universidade de Brasília / Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária. 20 p.: il.


RESUMO
Objetivou-se com o presente ensaio avaliar a adaptação de algumas culturas medicinais e nutraceuticas à propagação rápida mediante estaquia uninodal. As espécies foram: Malpighia emarginata, Morus nigra, Anthurium cf. andreanum, Artemísia verlotorum, Costus spiralis,Cymbopogon citratus, Melissa officinalis, Pelargonium graveolens, Mentha x villosa, Tetradenia riparia, Cissus sicioides, Iresine lindenii, Ocimum basilicum, Pogostemon cablin, Sambucus australis e Alternanthera tenella.
O ensaio de multiplicação vegetativa foi conduzido na Estação Experimental de Biologia da Universidade de Brasília (EEB-UnB) em condição de casa de vegetação do tipo “glasshouse”. A casa apresentou, durante o ensaio, temperatura média de 26,5° C, com média das mínimas em torno de 12,5° C e média das máximas de 42,5 ° C, determinados com termômetro convencional de máxima e mínima. O índice de radiação luminosa esteve em torno de 60%, determinado por fotômetro automático modelo Asahi-Pentax SP-500. Nós de 2 cm de tamanho foram postos a brotar em mini-estufas adaptadas sobre vasos de 4 L contendo mistura fértil. A eficiência do método foi aferida pelo cálculo de porcentagem de sucesso na obtenção de mudas e pela análise visual das mudas obtidas. Estacas uninodais de cinquenta e cinco por cento das culturas testadas no ensaio mostraram-se adaptadas ao método. Os melhores resultados foram obtidos com as espécies: Artemísia verlotorum, Melissa officinalis, Mentha x villosa, Alternanthera tenella e Tetradenia riparia. Observou-se que a estaca (nó) dormente não é a melhor opção para o método em algumas culturas, recomendando-se adoção de nós pré-brotados. O método apresenta-se competitivo produzindo mudas de qualidade em tempo hábil.
ABSTRACT
RAPID MULTIPLICATION OF CULTIVATED MEDICINAL SPECIES  BY SINGLE NODE CUTTINGS
The aim with this test was to evaluate the adaptation of some medicinal crops to rapid propagation by small stem cuttings with single nodes. The species were: Malpighia emarginata, Morus nigra, Anthurium cf. andreanum, Artemísia verlotorum, Costus spiralis,Cymbopogon citratus, Melissa officinalis, Pelargonium graveolens, Mentha x villosa, Tetradenia riparia,Cissus sicioides, Iresine lindenii, Ocimum basilicum, Pogostemon cablin, Sambucus australis and Alternanthera tenella. The vegetative propagation test was conducted at the Experimental Biological Station of the University of Brasília under glasshouse. The glasshouse presented, during the test, an average temperature of 26.5° C, with minimum average around 12.5° C and maximum average around 42.5° C. The luminous radiation index was around 60%, determined by automatic photometer Asahi-Pentax model SP-500. Nodes of 2 cm in size  were set to sprout in humid cameras adapted on 4 L pots containing fertile mix. The efficiency of the method has been checked by calculating the percentage of success in rooting and  raising cuts to produce new plants. About 55% of the species tested were adapted to the propagation method. The best results were obtained with the species: Artemisia verlotorum, Melissa officinalis, Mentha x villosa, Alternanthera tenella and Tetradenia riparia. It was observed that the dormant node is not the best option for the method in some cultures, recommended adoption of non dormant ones. The method offers rapid competitive propagation.



Estaquia uninodal de espécies medicinais em vaso com estufins antes da colocação dos mesmos

Exemplos de espécies bem adaptadas ao método de propagação. Mudas competitivas.