domingo, 8 de janeiro de 2012

Curva de biomassa fresca de um acesso de Origanum majorana L. e caracterização morfológica de quatros acessos do gênero.

Na foto, da esquerda para a direita, folhas dos prováveis tipos: orégano típico, orégano intermediário, manjerona pilosa e manjerona pubescente.

AUTORES: Thais Nicolini de Oliveira e Ingrid Gonçalves Vasconcelos

ABSTRACT:The aim of this work was knowing the agronomic performance of an access of the genus Origanum, probably Origanum majorana L., widely marketed in Brasilia and characterize the four accesses of the genus Origanum marketed in the Federal District. The trials were conducted in the Experimental Station of Biology of the University of Brasilia, in greenhouse condition, in vessels, with minimum temperatures averaging 18.5° C and maximum average of 34.7°C. The results obtained in the first test confirmed previous studies in which are displayed the influences of fertilization, moisture and temperature on the development and production of this genus, being feasible its cultivation in Brasilia and its commercial exploitation. In the second test, it was possible to classify the accesses marketed in Brasília on likely four types: Hairy Marjoram, Pubescent Marjoram, Typical Oregano and Intermediary Oregano. The Typical Oregano and Intermediary are likely to be varieties of the species Origanum vulgare L.

RESUMO: Objetivou-se com o presente trabalho conhecer o desempenho agronômico de um acesso do gênero Origanum, provavelmente Origanum majorana L., largamente comercializado em Brasília e caracterizar os quatro tipos do gênero Origanum comercializados no Distrito Federal. Os ensaios foram conduzidos na Estação Experimental de Biologia da Universidade de Brasília, em condição de estufa, com temperaturas médias mínimas de 18,5°C e médias máximas de 34,7°C. O início do experimento se deu no dia 19 de agosto de 2011, onde foram plantadas estacas de 3 nós em caixas com terra. Após o enraizamento das estacas foi feito o transplante em 16/09, selecionando-se as melhores mudas de acordo com a quantidade de raízes, para vasos plásticos de 3L contendo a mistura latossolo textura média + areia + composto orgânico + vermiculita, os itens da mistura apresentaram respectivamente as seguintes proporções: 3:1:1:1. Foi plantada uma muda em cada vaso, totalizando-se 36 vasos. As plantas vegetaram por 20 dias quando então se iniciou a colheita da massa verde (que se dava uma vez por semana) de plantas de seis vasos, e a posterior pesagem em uma balança comercial portátil, com precisão de 1g. Repetiu-se esse procedimento por 6 semanas, até que todas as plantas dos 36 vasos fossem pesadas. Foi feito o rodízio dos vasos semanalmente de modo a evitar o favorecimento de crescimento de algumas plantas pela a influência da luz, ou da irrigação. A primeira pesagem aconteceu no dia 07/10 e a última no dia 11/11. Os dados referentes à pesagem da massa verde das plantas foram transferidos para uma planilha eletrônica no Excel, onde foi obtido o gráfico da curva de biomassa.

No segundo ensaio, quatro diferentes acessos de Origanum comercializados em Brasília foram transplantados para vasos maiores de 4L, com solo adubado + areia, na proporção de 1:1. Após dez semanas de crescimento vegetativo, esses acessos foram caracterizados morfologicamente para os seguintes caracteres: Quanto ao limbo: formato, ápice, base, diâmetro, comprimento, margem, coloração; quanto ao pecíolo: comprimento e pilosidade; coloração da haste; aroma e porte. Após a caracterização e diferenciação morfológica, foi feita uma tabela comparando-se as características morfológicas e dessa forma foram feitas possíveis classificações para os tipos encontrados.

Os resultados obtidos no primeiro ensaio confirmaram estudos anteriores nos quais são apresentadas as influências da adubação, umidade e temperatura no desenvolvimento e produção de biomassa de acessos do gênero, sendo viável o seu cultivo em Brasília e sua exploração comercial.

No segundo ensaio, foi possível classificar os acessos comercializados em Brasília em prováveis quatro tipos: Manjerona pilosa, Manjerona pubescente, Orégano típico e Orégano intermediário. Os oréganos típico e intermediários provavelmente são variedades da espécie Origanum vulgare L.

ERÊNCIAOliveira, T.N. & Vasconcelos, I. G.

REFERÊNCIA

OLIVEIRA, T. N. & VASCONCELOS, I. G. Curva de biomassa fresca de um acesso de Origanum majorana L. e caracterização morfológica de quatros acessos do gênero comercializados em Brasília. FAV UnB. 2011. 23 p. Trabalho Final do Curso de Agronomia. Orientador: Jean Kleber de Abreu Mattos.

OLIVEIRA, T. N. & VASCONCELOS,I. G. Curve of fresh biomass of a Origanum majorana L. access and morphological characterization of four accesses of the genus marketed in Brasilia. FAV UnB. 2011. 23 p. Final Work Course of Agronomy. Advisor: Jean Kleber de Abreu Mattos.

sábado, 7 de janeiro de 2012

CURVA DE CRESCIMENTO E DE BIOMASSA FRESCA DE UM ACESSO DE JUSTICIA PECTORALIS

AUTOR: MARCELO FRANCESCHINI PALMIERI

ABSTRACT

This work was intended to assess the rate of growth and the production of fresh biomass of Justicia pectoralis Jacq access., potted 3 L filled with fertilized soil under greenhouse conditions. Each week, six plants were harvested for obtaining fresh biomass. Were held six measurements and weights, allowing the construction of two curves of seven points, taking the test occurred on 07 weeks (49 days). The results concerning the daily rate of biomass production indicate good adaptation of the species to cultivation under greenhouse. The growth with adventitious rooting tipical of the species has favoured to obtaining a good stand with low percentage of losses. Agamic multiplication with selected cuttings produced individuals satisfactorily uniform in height (CV. 15.04%).

RESUMO

Este trabalho teve por objetivo avaliar a taxa de crescimento e a produção de biomassa fresca de um acesso de Justicia pectoralis Jacq., condições de estufa. O experimento foi realizado durante o período de 08 de setembro e 09 de novembro de 2011 na Estação Experimental de Biologia da Universidade de Brasília. As mudas foram propagadas por divisão de touceiras e, após o enraizamento das estacas elas foram transplantadas para vasos de 2,5 L, uma planta por vaso, preenchidos com a mistura EEB (latossolo vermelho textura média + areia + composto orgânico + vermiculita). Os itens da mistura apresentaram respectivamente as seguintes respectivas proporções: 3:1:1:1. Para cada 40 litros da mistura foram incorporadas 100 g da formulação 4-16-8, e mantidas em estufa do tipo "glasshouse", com temperatura média de 26,2° C durante o período do experimento. A primeira medição foi efetuada no dia 28 de setembro de 2011, sendo medidas semanalmente com régua milimetrada. Em cada semana, seis plantas eram colhidas para obtenção da biomassa fresca. Foram realizadas seis medições e pesagens, possibilitando a construção de duas curvas de sete pontos, tendo o ensaio ocorrido em 07 semanas (49 dias). Os dados obtidos foram compilados em planilhas digitais para a obtenção de gráficos de curva de crescimento e biomassa fresca. Ao final do ensaio a altura média das plantas esteve em torno de 17 cm e a biomassa fresca em torno de 9,5g. Os resultados relativos à taxa diária de produção de biomassa indicam boa adaptação da espécie ao cultivo sob estufa. O crescimento cespitoso com enraizamento adventício que a espécie apresenta favoreceu a obtenção de mudas com baixa percentagem de perdas. A multiplicação agâmica com estacas selecionadas produziu indivíduos satisfatoriamente uniformes em altura (CV. 15,04%).

REFERÊNCIA

PALMIERI, M. F. Curva de crescimento e de biomassa fresca de um acesso de Justicia pectoralis. Brasília: Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade de Brasília, 2011, 24 folhas. Trabalho Final de Curso. Orientador: Jean Kleber de Abeu Mattos.

PALMIERI, M. F. Growth curve and fresh biomass from a Justicia pectoralis access. Brasília: Faculty of Agronomy and Veterinary Medicine, University of Brasília, 2011, 24 sheets. Completion of Course Work-. Advisor: Jean , Kleber Abeu Mattos.

Curva de produção de biomassa fresca de três tipos de mudas de Mentha x villosa Huds. em condições de estufa.


AUTORES:
Guilherme Rennó Azevedo
Rodrigo Daniel Torres Chagas

ABSTRACT: There is a requirement of speed in raising cuttings of Mentha x villosa Huds., which must be healthy and resistant. This requires a maximized mode of production, so it must have in less physical space, the greatest income possible, to reduce production costs. Three types of cuttings were used to produce new plants: trinodal (conventional), uninodal and seminodal. Each week five seedlings were collected from each treatment to mesure fresh biomass. Each treatment had 25 seedlings, hence the experiment lasted for five weeks. The coefficient of variation of fresh biomass was calculated at the end of the experiment. It was found that the conventional type of Mentha x villosa cuttings, with three nodes, produces better plants, reducing time of nursery. The alternative types with only one node and half a node were functional, although losing for precocity. Single node cuttings presented only one week of delay compared to conventional cuttings.
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RESUMO
A espécie Mentha x villosa com sabor e aroma refrescantes, é denominada hortelã e destaca-se pelo uso culinário ou em chás medicinais, para combater parasitas intestinais e distúrbios digestivos. As glândulas oleíferas,
principalmente das folhas, concentram óleos voláteis ricos em terpenóides não raro de amplo interesse industrial. Há uma exigência de rapidez na obtenção de mudas, que devem ser sadias e resistentes. Com isso, exige-se que o modo de produção seja maximizado, de modo que se deve ter no menor espaço físico, o maior rendimento possível, para reduzir assim os custos de produção. Três tipos de estacas foram utilizadas para produzir mudas: trinodal (convencional), uninodal e seminodal. As estacas foram colocadas em vasos de 3 litros contendo a mistura EEB (latossolo textura média + areia + composto orgânico + vermiculita). Os itens da mistura apresentaram respectivamente as seguintes proporções: 3:1:1:1. Para cada 40 litros da mistura foram incorporadas 100g da formulação 4-16-8. A cada semana foram coletadas cinco mudas de cada tratamento para obtenção da biomassa fresca. Cada tratamento teve 25 mudas de modo que o ensaio teve a duração de cinco semanas. O coeficiente de variação da biomassa fresca foi calculado ao final do experimento. Verificou-se que o tipo convencional de estacas de Mentha x villosa, com três nós, produz melhores mudas, reduzindo o tempo de viveiro. As estacas alternativas tipo miniestaquia com um nó e com meio nó apresentaram-se funcionais, embora perdendo em precocidade. As estacas de um nó apresentaram defasagem aproximada de apenas uma semana em biomassa, quanto à precocidade, em relação às mudas convencionais.
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REFERÊNCIA

AZEVEDO, G. R.; CHAGAS, R.D.T..Curva de produção de biomassa fresca de três tipos de mudas de Mentha x villosa Huds. em condições de estufa. 2011. x, 13 f. Monografia (Bacharelado em Agronomia)—Universidade de Brasília. 2011 13 p..Orientador: Jean Kleber de breu Mattos
AZEVEDO, G. R.; CHAGAS, R.D.T. Production curve of fresh biomass of three types of cuttings of Mentha x villosa Huds. in greenhouse condition. Faculty of Agronomy and Veterinary Medicine, University of Brasilia; 2011, 13 p.. Completion of Course work. Advisor: Jean Kleber de Abreu Mattos.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

CHARLES FREDERICK ROBBS - Obituário



Por
Sami J. Michereff
Professor Adjunto do Laboratório de Epidemiologia de Doenças de Plantas Departamento de Agronomia - Área de Fitossanidade da Universidade Federal Rural de Pernambuco
52171-900 Recife - PE Brasil
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Charles Frederick Robbs nasceu em 18 de janeiro de 1920, em uma pequena casa na praia de Olinda, Pernambuco. Seu pai Frederick Robbs era inglês e sua mãe Judith Dantas Robbs, embora nascida em Belém do Pará, foi criada no Ceará. Por isto, foi registrado com dupla nacionalidade: brasileira e inglesa. Em outubro de 1921, nasceu sua única irmã Helen Judith Robbs.
Seu pai, contador do British Bank, esperava retornar um dia ao país de origem para que seu filho estudasse medicina em Liverpool.Em 1926, com seis anos de idade, foi morar com a família na Inglaterra. Logo chegando, contraiu sarampo e foi removido para um hospital de isolamento. Já quase recuperado, contraiu meningite e teve que permanecer mais três meses hospitalizado, circunstância em que aprendeu a língua inglesa.
Em 1928, voltou para o Recife e em 1930 a família mudou-se para o Rio de Janeiro. Em 1937, após ter concluído o ginásio, conheceu o então Ministro da Agricultura Dr. Fernando Costa, aluno particular de inglês com sua mãe. O Ministro encaminhou-o ao Prof. Heitor Vinicius da Silveira Grillo - casado com a escritora Cecília Meireles, o qual, em 1938, matriculou-o no Colégio Técnico da Escola Nacional de Agronomia (ENA).
Em 1943, já no último ano do curso de Agronomia da saudosa Escola Nacional de Agronomia (ENA), foi convidado pelo Prof. Verlande Duarte Silveira para ser monitor da Cadeira de Fitopatologia e Microbiologia Agrícola.
Em 1944, foi indicado pelo Professor Catedrático Heitor Grillo para ocupar o cargo de Professor Assistente de Fitopatologia. A partir dessa época, enveredou pela fitossanidade, de forma pioneira e auto-didática, passando a dedicar-se especialmente ao estudo das bactérias fitopatogênicas, até tornar-se o mais destacado especialista brasileiro nessa área de pesquisa.
Ainda em 1944, teve a felicidade de conhecer Haydée dos Santos Guimarães, com quem casou-se em 1º de fevereiro de 1947 e teve seus quatro filhos: Paschoal Robbs, Regina Maria, Carlos Frederico e Francisco Carlos.
Em decorrência da monografia apresentada ao final do Curso de Fitossanitarista da ENA, em 1945, sob o título: “Contribuição ao estudo das bactérias que atacam plantas no Brasil”, obteve do Ministério da Educação equivalência ao título de Mestre em Ciências. A referida monografia reuniu três capítulos: 1) “Contribuição ao estudo da podridão negra das crucíferas”; 2) “Considerações sobre insetos possivelmente transmissores de doenças bacterianas” e 3) “Lista preliminar das bactérias fitopatogênicas observadas no Brasil”.
Esses fatos foram decisivos para itensificar o entusiasmo e dar continuidade às pesquisas do Prof. Robbs em Fitobacteriologia. No ano 1967, obteve a Livre Docência e, em decorrência do concurso prestado, titulou-se Doutor em Fitopatologia e Microbiologia Agrícola, em 1970.
Destaca-se como suas principais atividades profissionais, as seguintes: Professor da Escola Nacional de Agronomia (Atual UFRRJ) até 1985. O Prof. Robbs aposentou-se da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRuralRJ), mas continuou suas pesquisas na EMBRAPA em Jaguariúna – São Paulo, na área de controle biológico de pragas e doenças.
Participou, ainda, como orientador e palestrante de programas de pós-graduação na ESALQ-USP, no Instituto Biológico de São Paulo, no Instituto Agronômico de Campinas, na Universidade de Brasília, na EMBRAPA/Alimentos (CTAA). Por último, colaborou com o Curso de Pós-Graduação em Fitotecnia da UFRRJ. Feitos relevantes: Possui vasto círculo de amizade com colegas das principais instituições estrangeiras de ensino e pesquisa em Agronomia.
No Brasil, teve participação direta na formação de grande número de pesquisadores, dentre os quais podem ser destacados: Arnaldo Gomes Medeiros, Avelino Carvalho Filho, Hiroshi Nagai, Júlio Rodrigues Neto, Claudio Lúcio Costa, Raul de Lucena Duarte Ribeiro, Luiz Antônio Barreto de Castro, Sérgio Batista Alves, Shinobu Sudo, Fujio Akiba, Osamu Kimura, Armando Takatsu, Oswaldo Paradella Filho, Rosa de Lima Ramos Mariano e João Sebastião de Paula Araujo. Recentemente, o Prof. Robbs compôs sua autobiografia, publicada no Volume 8 da Revisão Anual de Patologia de Plantas (2000).
No decorrer de sua vida profissional, realizou inúmeros trabalhos e publicou centenas de artigos científicos, envolvendo a identificação e o controle de doenças e pragas das plantas cultivadas. Merece destaque a constatação de novas ocorrências de fitobactérias no Brasil.
Isolados bacterianos obtidos de suas investigações estão hoje depositados em coleções como à Coleção Internacional de Bactérias Fitopatogênicas, em Davis, California (International Collection of Phytopathogenic Bactéria). Alguns desses isolados são ainda considerados “tipos” de espécies ou patovares e constam de diversos catálogos internacionais. Xanthomonas axonopodis pv. manihotis, a primeira fitobactéria descrita no Brasil, por Berlhet & Bondar, em 1915, é um dos exemplos. Listam-se também, Pseudomonas caricapapayae de mamoeiro, Erwinia psidii de goiabeira e, Xanthomonas campestris pv. betae, X. c.pv. paulliniae e X. c. pv. viegasii, ocorrendo, respectivamente, em beterraba, guaranazeiro e camarão amarelo (Pachystachys lutea).
Em Angers, França, durante a IV Conferência Internacional de Bactérias Fitopatogênicas, participou da proposta de criação do termo infrasubespecífico “Patovar”, juntamente com J.M Young, D.W. Dye, J.F. Bradbury e C.G. Panagopoulos, todos fitobacteriologistas renomados (Young et al., 1978). Informações complementares:
Dentre algumas das honrarias e distinções recebidas pelo ilustre Prof. Robbs, cita-se: - Presidente da Sociedade Brasileira de Fitopatologia (1979 e 1980); e da Sociedade de Olericultura do Brasil (1967);- Diploma de SERVIÇOS RELEVANTES EM PRIMEIRO GRAU, pelo Exmo. Sr. Governador do Estado do Rio de Janeiro, por ocasião de sua aposentadoria;- Eleito Sócio Titular da Soc. Nac. de Agricultura, passando a integrar o Conselho Superior desde 1974;- Agraciado com a Medalha de Mérito Agronômico do Brasil, pelos relevantes serviços prestados à agricultura nacional; pela Fed. Das Assoc. Eng. Agrônomos do Brasil, 1975;- Prêmio JEEP DE BRONZE, pelos serviços prestados a olericultura brasileira, conferido pela EMATER- MG (1976);- Prêmio Arnaldo Gomes Medeiros, pelos estudos e contribuições no campo da fitobacteriologia, conferido pela Soc. Bras. de Fitopatologia (1980);- Medalha comemorativa dos 30 anos do CNPq, pela inestimável contribuição prestada a pesquisa (1982).- Prêmio Paulista de Fitopatologia, pela relevante contribuição à Fitopatologia em SP e no Brasil, 1987;- PROFESSOR EMÉRITO da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 1993;- Prêmio Johanna Döbereiner 2003, conferido pelo CREA/RJ & AEARJ- Medalha do Mérito do Sistema Confea/Crea 2007
Abaixo segue uma mensagem da Profa. Rosa Mariano:
A Fitobacteriologia está de luto pela partida do Mestre Charles Frederick Robbs neste dia 03 de janeiro de 2012! E não só ela, mas a Fitopatologia e a Fitossanidade, pois ele era também ícone destas disciplinas. Para nós que tivemos o privilégio de conhecê-lo e com ele conviver, fica a imagem eterna do homem forte; sábio, porém modesto; compreensivo e delicado com seus alunos e orientandos; entusiasta e vibrante na missão do ensinar e transmitir conhecimentos e virtudes.Sempre digo aos meus alunos que tive a sorte de tê-lo como orientador de um estágio extra-curricular na UFRRJ, na época de férias do meu Curso de Agronomia na UFRPE; e foi assim que me apaixonei pela Fitobacteriologia. Grande responsabilidade! Neste estágio ele sentava comigo para repassar carinhosamente sua infinita sabedoria sobre as queridas bactérias. E eram tantos os trabalhos publicados (ganhei várias separatas - era assim que se chamavam as cópias dos artigos). E depois, os vários encontros em Congressos, onde suas perguntas e questionamentos eram sempre éticos e carinhosos. Bem, já não consigo mais falar e vou fazer o que devo, que é rezar por ele. Tenho certeza que o Pai Misericordioso, o Mestre Jesús e os espíritos de Luz o estavam aguardando no outro Plano, ansiosos por sua convivência amiga.
Aqui fica a nossa saudade, carinho e o nosso respeito pelo exemplo que deixou a todos.
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Saudações Fitopatológicas,
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Sami J. Michereff
Professor Adjunto do Laboratório de Epidemiologia de Doenças de Plantas Departamento de Agronomia - Área de Fitossanidade
Universidade Federal Rural de Pernambuco 52171-900 Recife - PE Brasil
NOTA DO BLOG: Professor Charles Robbs completaria 92 anos no próximo dia 18 de janeiro de 2012.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

CURVA DE CRESCIMENTO E OBTENÇÃO DE BIOMASSA FRESCA DA ESPÉCIE HYPTIS SUAVEOLENS EM CULTIVO PROTEGIDO

AUTORES
Antônio Carlos de Oliveira Aguiar Junior
Rodrigo Vargas Fernandes

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ABSTRACT
The goal of this work was to build the growth curve and obtain the biomass of Hyptis suaveolens, cultivated in vessels in telado condition and subsequently in greenhouse conditions with the aim of knowing the cycle of the plant and set desirable agronomic aspects such as: precocity, height and increasing of fresh biomass. The trials were conducted in the Experimental Station of Biology, UnB, Brasília – DF in house type vegetation, "Glasshouse". Initially the cultivation was done in pots of three litres of capacity containing mixture EEB (red latosol textured medium + sand + manure + vermiculite). The items of the mixture presented respectively the following proportions: 3: 1: 1: 1. For each 40 litres of the mixture were incorporated 100g of formulation 4-16-8. The number of samples of Hyptis suaveolens L was set at 31, using a plant per pot, resulting in 31 vessels. The coefficients of variation of the height and biomass at the end of the period of experimentation have been determined. The access of Hyptis suaveolens collected in Brasilia performed adaptable to potted cultivation under greenhouse of type "Glasshouse". The average height showed 105.6 cm at 130 days of cultivation. The coefficient of variation was 16.87%. The biomass average of fresh plants was 28.13 grams with a coefficient of variation of 20.72%.The phenological parameters of the species, reported in the literature, have been confirmed under the test conditions.

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RESUMO
O objetivo do presente trabalho foi construir a curva de crescimento e de obter a biomassa de Hyptis suaveolens, cultivado em vaso em condição de telado e posteriormente em condições de estufa com o objetivo de conhecer o ciclo da planta e definir aspectos agronômicos desejáveis tais como: precocidade, altura de fácil manejo e aumento da biomassa fresca. Os ensaios foram realizados na Estação Experimental de Biologia da UnB, em Brasília – DF em casa de vegetação do tipo Glasshouse. Inicialmente o cultivo foi feito em vasos de três litros de capacidade contendo mistura EEB (latossolo vermelho textura média + areia + composto orgânico + vermiculita). Os itens da mistura apresentaram respectivamente as seguintes respectivas proporções: 3:1:1:1. Para cada 40 litros da mistura foram incorporadas 100 gda formulação 4-16-8. O número de amostras de Hyptis suaveolens L foi definido em 31, utilizando uma planta por vaso, resultando em 31 vasos. Os coeficientes de variação da altura e da biomassa ao final do período de experimentação foram determinados. O acesso de Hyptis suaveolens coletado em Brasília apresentou-se adaptável ao cultivo em vaso sob estufa do tipo “Glasshouse”. O valor médio da altura, 105,6 cm foi determinado aos 130 dias de cultivo. O coeficiente de variação da altura foi de 16,87%, o que pode ser considerado mediano. A biomassa fresca das plantas das plantas foi obtida no dia 02 de novembro de 2011 e foi, em média 28,13 gramas com um coeficiente de variação de 20,72 %. Os parâmetros fenológicos da espécie, relatados na literatura, confirmaram-se nas condições do ensaio. As plantas mesmo sendo anuais e tendo completado seu ciclo fenológico mantiveram-se crescendo aos 130 dias a partir da emergência.
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AGUIAR JUNIOR, A. C. O. & FERNANDES, R. V. Curva de crescimento e obtenção de biomassa fresca da espécie Hyptis suaveolens em cultivo sob estufa. Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade de Brasília; Monografia de Conclusão de Curso. 2011, 22 p. Orientador: Jean Kleber A. Mattos, Dr.
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AGUIAR JUNIOR, A. C. & FERNANDES, R. V. Growth curve and obtaining fresh biomass of species Hyptis suaveolens in cultivation under greenhouse. Faculty of Agronomy and Veterinary Medicine, University of Brasília; Monograph Course Completion. 2011, 22 p. Advisor: Jean Kleber A. Mattos, Dr.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

COMPARAÇÃO DE MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO DE PLECTRANTHUS BARBATUS VIA CURVAS DE CRESCIMENTO E DE BIOMASSA FRESCA EM ESTUFA.

Foto: Libian Volsi Rodrigues efetuando medições em plantas de Plectranthus barbatus.

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COMPARAÇÃO DE MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO DE PLECTRANTHUS BARBATUS VIA CURVAS DE CRESCIMENTO E DE BIOMASSA FRESCA EM ESTUFA.

Leonardo Valentini Görgen; Líbian Volsi Rodrigues

ABSTRACT: Given the importance of Plectranthus barbatus in medicine, the cultivation of the species requires an efficient production system, so this work had the goal to contribute through the comparison of two different methods of seed and propagation, under glasshouse, according two production parameters, height and biomass, for determining the most advantageous. Objectified will also assess the potential for production of fertile seed of the species under the conditions of the Federal District. After thirteen weeks of observation and from data generated, the method of propagation observed that is more advantageous was the growing by cuttings, by providing faster development. It was concluded that the region has a vocation for the production of viable seeds of P. barbatus.

RESUMO: Plectranthus barbatus é uma planta herbácea ou sub-arbustiva originária datÍndia e trazida ao Brasil provavelmente no período colonial. Plectranthus barbatus Andr. é uma das mais importantes espécies do gênero Plectranthus L′ Herit., com grande variedade de usos medicinais tradicionais no Hindu e na medicina tradicional Ayurvédica, bem como na medicina popular do Brasil, África Tropical e China. Os principais usos etnobotânicos são para perturbação intestinal, fadiga de fígado, doenças respiratórias, doenças cardíacas e certos distúrbios do sistema nervoso. É ainda, a única fonte conhecida de forskolin, uma importante droga utilizada no tratamento de glaucoma, cardiopatias e asma. Dada a importância de P. barbatus na medicina, o cultivo da espécie necessita de um sistema de produção eficiente, portanto este trabalho teve o objetivo de contribuir mediante a comparação de dois diferentes métodos de propagação – semente e estaca – segundo dois parâmetros de produção, a altura e a biomassa, para determinação do método mais vantajoso. Objetivou-se também avaliar o potencial de produção de sementes férteis da espécie nas condições do Distrito Federal. Após treze semanas de observação e a partir dos dados gerados, o método de propagação observado como mais vantajoso foi o vegetativo, por estacas, por propiciar desenvolvimento mais rápido. Concluiu-se também que a região tem vocação para a produção de sementes viáveis de P. barbatus.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

GÖRGEN, L. V. & RODRIGUES, L. V. Comparação de métodos de propagação de Plectranthus barbatus via curvas de crescimento e de biomassa fresca em estufa. Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade de Brasília. Monografia de Conclusão de Curso. Brasília: UnB, 2011, 15 p. Orientador: Jean Kleber de Abreu Mattos, Dr.

GÖRGEN, L. V. & RODRIGUES, L. V. Comparison of propagation methods for Plectranthus barbatus via growth and fresh biomass curves . Faculty of Agronomy and Veterinary Medicine, University of Brasilia. Monograph course completion. Brasília: UnB, 2011, 15 p. Advisor: Jean Kleber de Abreu Mattos, Dr.